article main image
No PSG, Neymar não receberá direito de imagem: 'Exclusivamente e 100% salário'By ESPN

Jogador mais caro da história, o atacante Neymar terá de se adaptar ao novo modelo de contrato assinado com o Paris Saint-Germain, seu novo clube. Liberado para atuar pelos franceses, o brasileiro não possui em seu contrato uma cláusula de direito de imagem.

Diferentemente de Santos e Barcelona, o PSG não irá pagar direito de imagem a Neymar. O brasileiro irá receber apenas o salário combinado com a equipe, assim como o restante dos funcionários do clube. Em reunião realizada em São Paulo, na última sexta, representantes jurídicos do jogador confirmaram a informação.

“O contrato (com o PSG) foi muito simples. Um contrato de trabalho que não trata de imagem, que só regula a relação entre patrão e empregado. Um contrato padronizado do PSG, que segue as regras da lei francesa. E a lei francesa é muito rígida neste sentido, sobre pagamento de imagem. Exclusivamente e 100% salário”, afirmou Gustavo Xisto, representante da Xisto e Santos Advogados.

O salário do jogador também não possui bonificação por produtividade. A turbulenta negociação entre Neymar, PSG e Barcelona chegou ao fim nesta sexta-feira, quando os pagamentos foram debitados e o jogador foi liberado para estrear pelo clube francês.

O jogador brasileiro ainda possui pendências com o Barcelona. Um bônus de € 26 milhões deve ser pago pelo clube catalão. O bônus é referente a renovação de contrato de Neymar com o Barcelona, realizada em outubro de 2016.

“O bônus existe. A relação com o Barcelona é muito boa. A reunião no dia do pagamento da multa foi amistosa. Não existe nenhum problema. Esperamos que seja cumprido por parte do Barcelona o que foi pactuado”, afirmou Marcos Motta, sócio da Bichara e Motta Advogados.

O jogador se envolveu em polêmicas no passado por conta do recebimento de direitos de imagem. Na última sexta-feira, os representantes do jogador confirmaram que Neymar terá de pagar uma multa de cerca de R$ 8 milhões à Receita Federal para encerrar o processo que existe desde 2014.

“De repente até por coincidência e por sorte fomos para um lugar que a lei não permite essas divagações e essas dúvidas em relação ao direito de imagem”, ressaltou Xisto.